img_ptg_1_1_88Na manhã de hoje (30), a mineradora SOMAR, que opera há quase 30 anos no Baixo Rio Jacuí, tomou a iniciativa de apresentar à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado, presidida pelo Deputado Adilson Troca, os mais de 50 estudos executados por sua equipe técnica, consultores e universidades gaúchas sobre a atividade da mineração de areia. Entre os trabalhos, já disponibilizados no site da empresa, estão o Levantamento da Mata Ciliar, que avalia de forma qualiquantitativa a vegetação das margens do rio Jacuí, o Monitoramento da Ictiofauna, responsável pela análise de espécies de peixes na área de influência direta na jazida da SOMAR, e o Monitoramento da Fauna Pulmonada, que identifica o território, as vias de circulação, a sazonalidade e os biótopos de ocorrência de cada uma das espécies que habitam a região de concessão da empresa. “Grande parte destes estudos não são obrigatórios, são ações da própria SOMAR para dar maior transparência ao setor de areia. . Muitos pensam que a atividade de mineração é simples, basta extrair a areia do rio, e na verdade é bastante complexa, eenvolve uma série de questões ambientais. Estamos trabalhando já há alguns anos para ser a empresa mais transparente deste mercado”, afirma a diretora executiva da companhia, Veronica Della Mea.

Os resultados obtidos com os estudos auxiliam no desenvolvimento consciente da atividade. Através deles, a Mineradora constatou, por exemplo, que a fauna pulmonada presente na sua área de concessão está crescendo. É feito um relatório trimestral sobre o desenvolvimento destes animais, para avaliá-los a cada estação. Por outro lado, se verificou que a falta de vegetação na mata ciliar está influenciando na erosão das margens do rio. São mantidos 19 marcos de monitoramento, que serão ampliados no próximo ano, e um projeto de implantação da mata na Ilha da Paciência, onde foi constatado que a vegetação sem adubação, sem a mão do homem, não se desenvolve tão bem quanto a adubada. Há ainda um monitoramento diário do nível do Jacuí, realizado desde 2000, que possibilita saber os períodos de maior cheia ou vazante durante o ano. Mostras colhidas pela empresa da qualidade da água também são acompanhadas e seu principal problema são os orgânicos descartados no local.

Todos esses estudos podem ser conferidos no site da SOMAR (www.somarmineradora.com.br). “Queremos informar melhor a sociedade sobre o setor. Nossos arquivos técnicos estão abertos à consulta para os órgãos públicos e para qualquer cidadão que queira conhecer como o trabalho é desenvolvido. Os estudos maiores, que dificultam a visualização on line, estão à disposição para consulta em nossa sede”, diz Veronica.

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